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quarta-feira, 12 de junho de 2013


A juventude está nas ruas.... 

Nada contra as manifestações da juventude brasileira saindo em passeatas pelas ruas das principais
capitais brasileiras. Ao contrário, a sensação que me passa é  que começamos a acordar, começamos a acreditar que está em nossas mãos a possibilidade de exigirmos um Estado mais justo, um Estado que respeite seu povo atendendo suas mais básicas necessidades: educação, saúde, trabalho e segurança.
O jovem tem por obrigação empunhar as suas bandeiras, sair as ruas e gritar a pleno pulmão suas reinvindicações, exigir providências imediatas que possam mudar rumo de tudo que se vê atualmente em nosso país; a corrupção, a insegurança, a escola que não educa, a saúde que não cura; o  completo descaramento de toda uma classe política e de governantes que só buscam seus interesses pessoais, que de tão acostumados com a apatia do nosso povo, já promovem as suas negociatas a luz do dia, a céu aberto, certos da impunidade que campeia pelos corredores dos tribunais, pelo casuísmos das leis e pelas artimanhas jurídicas.
O que precisa ser contido nas manifestações, sob pena de manchar toda a legalidade dos seus atos, é a baderna sem sentido e a depredação das coisas públicas.
Melhor que quebrar vidros e atear fogo em ônibus é entrar em cada um deles e convocar os trabalhadores que lá estão para aderirem as manifestações. Mostrar que lutam por uma melhoria que irá beneficiar principalmente as pessoas que lá estão.
Vamos tratar a doença pela sua causa não só cuidar das suas consequências e sintomas.
Se o transporte público é inadequado (e como!), e apesar de um serviço de péssima qualidade as passagens subiram, alguém permitiu, não é?
Se as verbas não chegam para melhor a educação e a saúde, é porque alguém desviou ou priorizou caminhos que não atendem as necessidades da população, não é?
Vamos gritar nas urnas, vamos denunciar todos os descalabros e maracutaias políticas, vamos cobrar e responsabilizar atitudes pelas redes sociais, vamos cercar não as terras dos camponeses, mas sim os castelos do poder. Vamos fazer ecoar pelos corredores dos homens que fazem as leis e dos que tem por obrigação fazer com que sejam cumpridas um sonoro e uníssono BASTA.
Assim, e só assim, as medidas necessárias para a cura começarão a ser adotadas.
Os jovens nas ruas não estão lutando pelo passado, lutam para ter um outro futuro.