A crise da Grécia está apenas começando.
Os 110 bilhões de euros que a UE disponibilizou para evitar a quebra grega- que geraria um "efeito cascata" no grupo de países do euro denominados PIGS (Portugal, Itália, Grécia e Spain/Espanha) - podem não ser o suficiente.
O "engessamento do câmbio" (a que todos os países da zona do euro estão comprometidos), não permite a desvalorização cambial, o que torna ainda mais difícil a situação.
Embora represente metade de toda a sua dívida, essa ajuda financeira submeterá a Grécia a um controle inviável. O que não for tomado pelo aperto dos cintos e pelo aumento dos impostos, certamente será levado pelo pagamento dos juros da dívida.
As alternativas, com o passar do tempo, vão diminuindo. O problema da Grécia não é um caso isolado e, portanto, não deve ser tratado como um ponto fora do gráfico.
Como a maioria dos títulos soberanos, tanto da Grécia como dos outros países do euro com economia debilitada, estão em poder dos bancos europeus, não é complicado de se imaginar o risco que toda a UE está correndo.
O temor pelo não pagamento das dívidas desses países, promoveria a fuga desse tipo de investimento, levando o valor dos títulos a zero e a uma quebradeira geral.
A tarefa não é fácil.
Na terra de Zeus, que tal chamar o seu filho Hércules para propor o 13ºtrabalho?
quinta-feira, 6 de maio de 2010
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