A chamada Operação Laranja levada a cabo pela Polícia Civil de São Paulo - essa semana - apresentou um saldo muito maior que a prisão de nove pessoas ligadas ao Movimento dos Sem Terra.Deixa clara a diferença entre o discurso do Movimento e as sua ações de fato.
A invasão da Fazenda Cutrale - sim, aquela mesma com o trator destruindo pés de laranja - pelo depoimento dos líderes do MST era a tomada de posse de uma área pública que havia sido invadida por uma empresa privada. A eles não importava o fato do processo ainda estar sendo discutido na justiça, sem ganho de causa para nenhum dos lados. Julgaram, condenaram e executaram a sentença.
Para os que viram as imagens da invasão pelos telejornais, tudo não passou de barbárie, depredação e roubo.
A prisão dessas nove pessoas veio corroborar aquilo que a televisão mostrou.
Foram aprendidas com membros dessa quadrilha armas - inclusive de uso restrito - defensivos agrícolas, fertilizantes, ferramentas, documentos e aparelhos eletrônicos roubados da Cutrale. Um autêntico butim.
Não pensem que isso tudo não estava armazenado naquelas barracas de lona dos assentados,mas sim, na posse e uso dos mentores desse crime, líderes do MST, incluindo-se aí até uma vereadora e um ex-prefeito do PT.
Formação de quadrilha, furto, dano qualificado e esbulho possessório são as acusações que esses marginais irão responder.
Mais uma vez fica exposta a verdadeira face desse movimento. Inúmeras invasões e destruições de propriedades privadas e públicas (lembram-se da invasão do Congresso?), desmandos e desrespeito as leis brasileiras.
Não adianta o coordenador nacional de área dos movimentos sociais do PT, o ex-deputado Renato Simões, chamar toda a ação da polícia conduzindo os presos algemados de "espetacularização" ou "show pré eleitoral".
O vídeo - mostrado em todos os telejornais noturnos - com o coordenador regional do MST, Miguel da Luz Serpa (um dos arrestados ao cárcere), convocando os invasores a promover a destruição, ao "dar prejuízo", deixou clara as intenções da quadrilha.
Quando será que o governo vai tomar uma atitude definitiva a esse verdadeiro desrespeito as leis e a Constituição?
Os menos afortunados teem sim o justo direito de plantar o seu pedacinho de chão, de buscar a sua sobrevivência, mas, o que não é concebível, é que esse direito seja exercido sobre os direitos de outros. Não podemos aceitar que em nome desse direito, seja permitido o roubo, o saque, a destruição.
Está na hora de colocar um freio em tudo isso, de garantir o soberano direito à propriedade.
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