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quinta-feira, 22 de julho de 2010

Indio por índio, eu preferia o Juruna.

Fico a imaginar em que tipo de planejamento de marketing político encaixa-se o vice candidato á presidência pelo PSDB, o deputado federal (DEM), Indio da Costa.

Dois meses atrás em uma lista de prováveis vices de Serra, que era encabeçada pelo governador de Minas Gerais Aécio Neves, Indio da Costa não apareceria entre os cem primeiros pré candidatos.

Jogo de búzios, cartomantes, astrólogos, tarôs, borras de café e chás, enfim, não importa a magia escolhida, nada ou ninguém acertaria essa escolha.
Nem mesmo o polvo da Copa do Mundo seria capaz de tal profecia.

Carregando consigo a sua juventude, mais todos os preciosos minutos de televisão do DEM, Indio da Costa tem se mostrado uma verdadeira metralhadora giratória ideológica, mandando seguidos projéteis para cima da candidata Dilma Roussef e do seu PT.

FARCS, narcotráfico, MST, a campanha trazida para o plano das ideologias - a luta do Bem contra o Mal, além de cheirar a mofo, pode não render bons dividendos para a campanha de Serra.

Coisas como "eles comem crianças" ou "ditadores do terceiro mundo" não aderem mais ao eleitorado. O discurso acadêmico também não.

Falar a língua do povo, verbalizar seus anseios e necessidades, é a grande vantagem do atual governo.

Olheiras de molho, caro Serra. O caminho que está sendo trilhado por Indio da Costa e a radicalização dos discursos pode afastar o PSDB do Planalto.

Indio por índio, em Brasília, eu preferia mesmo o Juruna.

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