Translate

sexta-feira, 13 de abril de 2012

O lixão de Brasilia

Cada vez que vejo na novela das nove aquele mundaréu de gente tendo que
conviver com o lixo vindo de todos os lugares, me vem a
lembrança Brasília.
Como os habitantes do lixão, a população brasiliense tem que suportar também a
companhia do que de pior cada estado da federação produz e envia para lá
sob a forma de deputados e senadores.
Não tratarei de ser político dizendo “ora, não são todos, tem muita gente decente lá”.
Caso existam, mais do que nunca chegou a hora. Manifestem-se, apareçam, dêem o exemplo, nem que seja
para que a custa da própria renúncia deixem claro o divisor de águas.
Não me venham com frases prontas de que lá estão para transformar, para poder vigiar de perto a correta
condução dos interesses do povo.
A única transformação que o povo tem assistido é a do padrão de vida dos próprios deputados e senadores.
Ricos, cada vez mais ricos em um país em que a grande maioria da população mal consegue comer.
Que interesse pode ter o povo em ver os eleitos aprovarem 18 salários por ano?
Verbas de representação no valor de 100 mil reais por mês?
Mensalões, meias e cuecas milionárias, a divisão do butim em cascatas....?
Quem não concorda não convive. Quem não aprova não participa.
A representação do povo é um cheque em branco ao portador.
Usar o voto em benefício próprio é roubo, é crime.
Precisamos de atitudes definitivas. A resignação do povo é a certeza
da impunidade de quem deve ser castigado.
Ovelhas não podem pedir a proteção dos lobos.
Portanto, deputados e senadores, assumam suas posições com
clareza, ergam as suas bandeiras.
Afinal, como diz o ditado, quem convive com bandidos, bandido é.

Nenhum comentário:

Postar um comentário