Essa coisa de estatística é sempre engraçada. Dois amigos vão a um restaurante, pedem um frango que só um deles come. Estatisticamente cada um comeu meio frango, na realidade um se fartou e o outro saiu com fome, não é?
A tentativa canhestra do secretário estadual dos transportes metropolitanos - Jurandir Fernandes -de usar a estatística para defender os desacertos da CPTM, soa no mínimo irresponsável.
"A CPTM está dentro dos padrões internacionais. Nesses três primeiros meses do ano fizemos mais de 600.000 viagens (considerando-se também a operação do Metro). Estatisticamente 22 panes não representam nada".
Representam sim, meu caro. Em cada uma dessas paralisações 90.000 pessoas foram afetadas diretamente, sem contar o fato que são trabalhadores e a sua ausência ou atraso acabam comprometendo toda a cadeia produtiva.
Mas já que o tema é estatística, que tal essa?
Do dia 1 de janeiro até ontem foram 89 dias. Descontando-se 3 dias de carnaval e 16 domingos (dia do chamado descanso), são 73 dias úteis de trabalho, já se considerando o sábado como dia útil.
Portanto, de 73 dias úteis nesses primeiros três meses, a CPTM apresentou problemas em 22 dias. Ou seja, estatisticamente a CPTM falhou em 30% dos dias
existente.
Essa é a estatística da população, que não vive nem come estatística.
sexta-feira, 30 de março de 2012
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário