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sexta-feira, 13 de julho de 2012

O Brasil e as suas escolhas

Antonio Patriota, chancelar brasileiro, em alto e bom som, defendeu novamente sanções contra o Paraguai na Organização dos Estados Americanos (OEA).
Pior que isso, disse que o secretário-geral da OEA, Jose Miguel Insulza, não tinha o direito de falar pelos países da região, quando este se posicionou contra uma punição ao Paraguai.
Agora, a subsecretária de Estado para as Américas, Roberta Jacobson, marcou a posição dos Estados Unidos ao declarar que a deposição de Lugo não constituiu um “golpe” e nem aconteceu a ruptura da ordem democrática.
Pelo visto, independente de razões políticas ou comerciais, o Brasil mais uma vez escolhe o lado errado do jogo.
Ao se aliar a uma Argentina a beira do caos financeiro e político e a um Uruguai extremamente desconfortável em apoiar a decisão, o Brasil mais uma vez da uma demonstração da sua pouca competência em política internacional.
Pelo visto golpe mesmo foi dado pelos três países – Brasil, Argentina e Uruguai – que com a suspensão do Paraguai removem o último obstáculo para a entrada da “democracia venezuelana” Hugo Chaves na União das Nações Sul Americanas (Unasul).

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