Certas coisas na vida tomam um rumo inesperado, adquirindo uma proporção muito maior do que deveria, principalmente se levarmos em conta, a pauta de problemas, que nós brasileiros temos que resolver.
É a história de confundir para atrapalhar ou atrapalhar para confundir.
Ambiente ideal para a discussão do caso Cesare Battisti.
O STF - Supremo Tribunal Federal, a mais alta corte brasileira, gastando horas e horas de trabalho, decidindo a permanência ou extradição do Brasil, desse cidadão italiano.
Claro que não considero aqui, todas as questões que compõe o cenário do julgamento, tais como, a soberania do Estado, tratados internacionais, direito a refúgio e que tais.Não por não atribuir a elas a devida importância, e sim, por achar que não se aplicam nesse caso.
Vamos estabelecer os principais fatos:
- Battisti foi condenado na Itália por envolvimento com morte de pessoas do povo - açougueiro e um joalheiro, sem nenhuma conotação política.
- está foragido desde 1981
- entrou no Brasil em 2.004, ilegalmente e com documentos falsos
- foi preso em 2.007 e só depois disso entrou com pedido de refúgio político
Ora, a Itália é um país absolutamente democrático, não havendo porque de duvidarmos da qualidade e lisura do seu julgamento.
Battisti é um cidadão italiano e, até onde se sabe, não gerou por aqui nenhum "filho greencard".
Caso ele realmente se achasse um perseguido político, porque não entrou com o pedido de asilo assim que chegou ao Brasil?
Em uma visão mais ampla, o que está sendo discutido, é dar asilo político a uma pessoa que foi não apenas julgada e condenada pela justiça italiana, mas um criminoso também perante a justiça brasileira.
Sim, entrar no Brasil ilegalmente e portar documentos falsos é crime. Portanto, passível de prisão também em terras brasileiras.
Como nossas prisões estão superlotadas e o tempero da comida da cadeia possa fazer mal ao seu paladar europeu, que tal mandarmos ele de volta para a sua querida Itália?
Vamos dar foco ao que necessita e carece de importância, Vamos resolver e não arrumar novos problemas.
Enfim, vamos dar a Cesare o que é de Cesare.
O bilhete de volta.
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quinta-feira, 10 de setembro de 2009
A César o que é de César.
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