A cada dia que passa, José Sarney mais se envolve na barafunda das suas explicações e frases descabidas.
Ao responder essa semana no Senado, as acusações de compra de apartamentos em São Paulo, saiu-se com a seguinte pérola: " nem eu nem meus colegas senadores devemos explicações sobre compra de qualquer coisa que usemos na vida".
Vindo de uma pessoa pública, representante do povo, essa frase gera perplexidade em qualquer eleitor razoavelmente informado.
É do conhecimento de todos no Senado, que Sarney contratou uma equipe de quinze jornalistas, para fazer frente ao que ele chama "campanha infame e mal intencionada da mídia".
Pois bem, essa "quase redação", ou não está conseguindo controlar as atitudes do senador,ou não está executando o seu trabalho com a devida competência.
Todas as respostas de Sarney, ao invés de apagar, só tem colocado mais lenha na fogueira.
Por mais que possa nos parecer líquida e certa a associação da família Sarney com a construtora Holdenn - que tem conseguido contratos do governo na área que Sarney possui notável ingerência, até agora nenhum documento apresentado é prova cabal para condenar Sarney.
Não provam a propriedade do senador.
O filho tem a cara do pai, o gênio do pai, o jeito do pai. Mas se não for apresentado junto com o exame de DNA, nenhum juiz vai conceder a paternidade.
Seria muito mais simples para José Sarney, exigir o que qualquer pessoa acusada de algum crime exige: que seja provada a culpa. Claro e simples.
Ou como diria a ministra Dilma e o presidente Lula - que seja mostrada a agenda!
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