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terça-feira, 4 de agosto de 2009

Um semestre de muitos números

Segundo dados do FMI - Fundo Monetário Internacional os governos do mundo já injetaram mais de U$ 10 trilhões de dólares na economia , na tentativa de conter os efeitos nefastos da crise mundial.

Para que se avaliar o tamanho desse dinheiro, seria como se o Brasil disponibilizasse o resultado total de quase 7 anos do PIB brasileiro.

Apesar da crença dos economistas, de que esse montante possa ser recuperado na próxima década, o mais provável - principalmente nos países ricos, será a convivência com grandes deficits orçamentários.

É como se a grande dúvida fosse comer agora correndo o risco de passar fome no futuro, ou não comer e não ter futuro.

Do lado de cá, na terra da marola, os números alternam projeções otimistas com resultados que ainda preocupam muito.

A Bolsa alcança seu maior nível em um ano. Os investidores externos retornam suas aplicações e o setor imobiliário começa a atrair novamente os fundos de investimentos. É a confirmação da posição do Brasil como país e mercado com os melhores fundamentos, menos afetados pela crise.

A balança comercial brasileira apresenta um resultado de R$ 16,9 bilhões no primeiro semestre de 2.009, contra R$ 14,6 bilhões do primeiro semestre de 2.008.
Apesar dos quase 15% de aumento, a análise dos números demonstra uma queda de 24% nas importações e de 20% nas exportações.
Queda nas importações pode significar menos máquinas para produção entrando no país. A das exportações, significa menos gente trabalhando por aqui.

As viagens corporativas cairam 13%, dando um sinal claro da contenção das despesas por parte das grandes empresas.E as companhias aéreas ainda tiveram que "amargar", uma queda de 26% nas viagens ao exterior.

Os automóveis, na esteira da isenção dos impostos, apresentaram um crescimento de 3,23% sobre o mesmo período do ano passado. Fica a dúvida para o comportamento do mercado futuro, após o término da isenção.

Tudo isso "regado" a grave crise do Senado.

De um lado Renan e Collor defendendo Sarney. Sim, o mesmo Collor que em campanhas eleitorais passadas, chamava Saney de "típico ditador sul- americano".
Do outro lado, em ataque ao estilo "carga da brigada ligeira", Pedro Simon e a bancada do PSDB e do DEM, engordada agora com a dissidência de militantes do PT.
Realmente isso me traz lembranças da infância.
Um tempo em que passava horas grudado na televisão assistindo ao programa "Reis do Ringue". Uma espécie de luta do Bem contra o Mal. Claro, que tanto um quanto outro eram definidos nos bastidores do programa,de acordo com a preferência do público....

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