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quarta-feira, 7 de outubro de 2009

A impunidade do MST

Integrantes do MST (Movimento dos Sem Terra) invadem fazenda no Rio Grande do Sul e destroem laboratório e viveiro florestal da Aracruz Celulose. Pesquisa e material genético estudado há mais de vinte anos é totalmente destruído.
Fazenda da Cutrale, na região de Baurú- São Paulo, é invadida pelo MST. Integrantes do movimento, com o uso de tratores, destroem 7.000 pés de laranja.
A primeira ação aconteceu em 2.006, a outra, agora em 2.009.
Entre as duas, um espaço de três anos e centenas de novas invasões. Em comum, além da absurda barbárie, um total imobilismo do governo federal em punir os culpados, em coibir outras ações ilegais do MST.
Mais do que a falta de medidas, o governo vem sendo acusado de repassar verbas públicas para as cooperativas de fachada, que funcionam como captadoras de recursos para o MST.
No Congresso, a base governista já impediu uma das CPIs sobre o movimento. Em face da gravidade da nova ação, uma outra CPI está sendo armada, com um provável arquivamento também.
Como o Brasil pode pretender um posto na liderança dos países desenvolvidos, se um dos mais elementares princípios de qualquer nação - o direito a propriedade privada, é tão vilipendiado por aqui?
No aspecto social da questão, é claro que todos devem ter direito a oportunidades iguais, direito ao seu pedaço de terra, ao seu quinhão de país.
O que não se pode admitir, é que esse direito seja exercido pela força bruta, inclusive colocando em risco a vida e a propriedade.
O MST não pode agir a margem da lei. Não pode representar o Judiciário, definindo qual propriedade é ou não produtiva. Não pode, a seu livre arbítrio, tomar posse de terras devidamente legalizadas.
Qual é o exemplo que o movimento quer dar? Da força que possuem, da impunidade e cumplicidade que acreditam ter do governo? Do poder de serem maiores que a Constituição?
A Constituição Brasileira, estalece em seu artigo 5º, parágrafo XII, " é garantido o direito de propriedade".
Quando o governo entenderá que as ações do MST, em nada contribuem para a reforma agrária?
Ao contrário, só farão recrudescer ainda mais a violência, levando o lado agredido a buscar soluções alternativas para a defesa das suas propriedades.
Como impedir a contratação das chamadas milícias particulares, se o estado não oferece a necessária segurança?
O MST age como uma verdadeira gangue. Não respeita as leis nem a propriedade.
O conflito adquire, a cada dia, contornos mais ameaçadores. O governo não pode, por preocupações eleitorais ou não, ser omisso a esse perigo.
A impunidade sempre fortalece aos que tem por princípio desrespeitar as leis. Não importa se é um militante invadindo terra alheia ou um congressista desviando fundos públicos.
Vamos exigir que se reverta essa situação. Aproveitando que o Brasil conseguiu o direito de sediar uma Olimpíada, que tal buscarmos uma medalha de ouro em ética, civilidade e respeito humano?

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