A soberba e a necessidade se uniram para fazer naufragar a conferência de cúpula de Copenhague.
Os Estados Unidos e a China - os maiores poluidores do mundo,costuraram um acordo,às pressas, no Fórum da Cooperação Econômica Ásia - Pacífico - APEC, contando com a anuência de outros vinte países.
Os americanos, mais conhecidos por impor limites, do que de seguí-los, já haviam demonstrado quando da assinatura do Protocolo de Kyoto, qual sempre foi a sua linha de pensamento e conduta.
A China, com a sua necessidade gigantesca de gerar desenvolvimento interno, sabe que qualquer restrição maior, poderia lançar por terra seu projeto de crescimento.
O chamado acordo "politicamente vinculante" é mais uma empurrada com a barriga no processo de estabelecer os limites de redução de emissões. Protela para o fim de 2010ou 2011, uma decisão que provavelmente será adiada uma outra vez.
Não adianta cobrar metas só dos países em desenvolvimento, como é o caso do Brasil.
É fácil pedir para o governo brasileiro combater a derrubada de árvores, as queimadas e lutar pela preservação da Amazônia - o "pulmão" do mundo.
Isso é um remédio mais tranquilo para se aplicar do que usar. A solução só se dará com a contribuição de todos.
A natureza não separa o mundo por fronteiras. A preservação tem que ser coletiva.
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
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