Translate

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Vidas que se perdem....

Mais um avião que cai.
Desta vez foi no Irã, um Tupolev - avião de fabricação russa, de manutenção reconhecidamente obsoleta, com 168 pessoas a bordo.
O avião pertencia a companhia aérea iraniana Caspian Airlines. Desconhece-se ainda as causas do acidente. Suspeitas de falhas técnicas, o que se levarmos em consideração o estado crítico que vive a aviação iraniana, tem grande chance de ter ocorrido.
Em 31 de maio tivemos queda do Airbus A330 da Air France no Oceano Atlântico, com 228 pessoas a bordo. Um mês depois - dia 31 de junho, cai no Iêmem mais um Airbus, um A310 com mais 153 mortes.
Num espaço de dois meses e meio, três quedas e 549 vidas perdidas.
A aviação, como qualquer meio de transporte coletivo, deve ter na segurança e confiabilidade de seus equipamentos e tripulação, as razões primordiais de sua existência.
Quanto mais o risco se aproxima do zero, quanto mais seguro é o meio de transporte.
E não vamos aqui colocar a máxima de que avião é o transporte mais seguro que existe, com os menores índices estatísticos. Perdas percentuais só são pequenas na matemática, para os parentes das vítimas as perdas são enormes.
Além das perdas pessoais, também existe as de ordem econômica. Nesse caso, tanto para as famílias, como também para as companhias aéreas, seguradoras e até mesmo para os fabricantes, que veem suas imagens "arranhadas" a cada avião que cai.
Porque não se cria então uma grande central de informações, disponibilizada via internet em tempo real, onde cada fabricante de avião e companhia aérea, disponibilizasse a qualquer pessoa,empresa ou orgãos controladores, dados atualizados da revisão e manutenção de cada aeronave em voo?
Uma chancela de "revisão feita na concessionária", sem a qual não seria permitido a decolagem ou pouso em nenhum aeroporto do mundo. Os espaços aéreos de qualquer nação estariam fechados as aeronaves sem os necessários documentos de vistoria.
Utopia? Já existe coisa parecida?
Não sei. Só que como dito anteriormente, estaríamos mais próximo talvez do risco zero.

Nenhum comentário:

Postar um comentário