A vantagem do tempo vivido reside no fato, que com o passar dos anos, acumulamos conhecimento e experiência, que nos permitem resolver e até mesmo evitar situações que possam nos expor a situações de risco.
Para instituições centenárias como os bancos, parece que isso não é verdade.
Os maiores bancos do mundo, representados através da associação IIF - Instituto de Finanças Internacionais, já começam o trabalho de lobby e pressão, na tentativa de convencer os líderes do G-20, a não adotarem iniciativas de regulação e limites para o setor bancário.
É inacreditável a postura dos bancos. Agem como se não tivessem tido a menor participação em toda a crise mundial. Como se não fosse a falta de um controle maior pelo estado, que permitiu a bandalheira de empréstimos sem garantia real, da venda de "fumaça".
E o que é pior. Como se tudo houvesse ocorrido em um passado distante e o mundo já navegasse em mar calmo.
A crise ainda está aí. Não importa o formato que os economistas escolham. Se é em V, W, ou como eu mesmo definiria, levando-se em conta a modernidade, em www. Ela ainda não acabou.
Barack Obama afirma em seus discursos, que não permitirá a volta a era do comportamento de alto risco, que sempre deixa para os contribuintes, o ônus do resgate das instituições.
Mas como diz o título de um filme, o perigo é real e imediato.
Sabemos a força e o poder dos bancos e a criatividade de Wall Street. Mais do que isso, sabemos o tamanho da ganância humana. Da sua natureza, sempre a querer ganhar mais e mais.
E como dizia um outro filme antigo:
"Remember.....Lehman Brothers!"
terça-feira, 15 de setembro de 2009
Os bancos não tem memória...
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